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É indiscutível dizer que o saber, atualmente, vem sob uma perspectiva fragmentada em várias disciplinas estagnadas, e desconectadas entre si, e aumenta na medida em que mergulha em uma maior especialização.

"Especialismo é saber-se cada vez mais de cada vez menos até saber-se tudo de nada; do mesmo modo que generalismo é saber-se cada vez menos de cada vez mais, até não se saber nada de tudo."


(William James)


Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História... Todas essas disciplinas são bastante conhecidas por todos os estudantes, todo mundo um dia já estudou, já se desesperou, já se alegrou por pelo menos uma dessas matérias, mas... Você já parou para analisar que Matemática às vezes era Geometria, Língua Portuguesa às vezes era Literatura, dentre outras subdivisões que no final nos levava a um único questionamento: “Pra que, que isso vai servir na minha vida?”.

Atire a primeira pedra quem nunca chegou a essa conclusão!

O conhecimento hoje fragmentado está se apresentado sob forma de especializações, que conseqüentemente só dizem respeito apenas à área de interesse de seus especialistas, levando a crer que a contextualização do conhecimento com a realidade do aluno,se torna cada dia mais dificultada por essa forma de apresentação propriamente dito.







3 comentários:

  1. Garota!!!
    Adorei esse tópico porque o que vemos na maioria das vezes são os estudantes se perguntando, por que tenho que estudar isso? Quando eu crescer ainda vou lembrar? Quando é que vou usar isso na minha vida? E esta reflexão que você apresenta esta diretamente relacionada com a aprendizagem significativa. Percebemos muitas vezes que há uma quebra na aprendizagem, as disciplinas naão estão interrelacionadas e consequenteimente não são aplicadas a realidade do educando.
    Desse modo, entendo que a escola está dentro da vida do aluno e vice-versa. Nas especializações é preciso se pensar no conjunto, na realidade do aluno e no meio em que está inserido.

  1. Pedrinha...
    O conhecimento "oficial" de história mesmo. Antigamente era a história que ia na frente e ajudava as pessoas a fazerem seus movimentos sociais e de contestação. Hoje os historiadores só servem para contar historinhas. Vejam que as pessoas estão morrendo e lutando na Líbia, no Egito, em todos os lugares, inclusive no Brasil...nenhum historiador diz nada.
    A história foi desarmada. E isso se deve à fragmentação e ao fechamento desta ciência

  1. A realidade é que a interdisciplinaridade sempre esteve presente, mas só de uns tempos pra cá que as pessoas estão se preocupando com ela. Os conteúdos e as disciplinas são interligadas, quem tenta separar são as pessoas. É aí que entra o papel do professor...ele deve apontar esses entrelaces das disciplinas para que os alunos já comecem a ter uma visão holística. O professor não deve fragmentar nem direcionar o conteúdo pra que seja dissociado de tudo inclusive da realidade do aluno, cave a ele mostrar os caminhos que chegam ao dia a dia vivido por ele e como as "coisas" se misturam na disciplina e na vida.

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