É indiscutível dizer que o saber, atualmente, vem sob uma perspectiva fragmentada em várias disciplinas estagnadas, e desconectadas entre si, e aumenta na medida em que mergulha em uma maior especialização.
"Especialismo é saber-se cada vez mais de cada vez menos até saber-se tudo de nada; do mesmo modo que generalismo é saber-se cada vez menos de cada vez mais, até não se saber nada de tudo."
3 comentários:
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Pedrinha...
O conhecimento "oficial" de história mesmo. Antigamente era a história que ia na frente e ajudava as pessoas a fazerem seus movimentos sociais e de contestação. Hoje os historiadores só servem para contar historinhas. Vejam que as pessoas estão morrendo e lutando na Líbia, no Egito, em todos os lugares, inclusive no Brasil...nenhum historiador diz nada.
A história foi desarmada. E isso se deve à fragmentação e ao fechamento desta ciência
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A realidade é que a interdisciplinaridade sempre esteve presente, mas só de uns tempos pra cá que as pessoas estão se preocupando com ela. Os conteúdos e as disciplinas são interligadas, quem tenta separar são as pessoas. É aí que entra o papel do professor...ele deve apontar esses entrelaces das disciplinas para que os alunos já comecem a ter uma visão holística. O professor não deve fragmentar nem direcionar o conteúdo pra que seja dissociado de tudo inclusive da realidade do aluno, cave a ele mostrar os caminhos que chegam ao dia a dia vivido por ele e como as "coisas" se misturam na disciplina e na vida.
3 de fevereiro de 2011 às 16:33
Garota!!!
Adorei esse tópico porque o que vemos na maioria das vezes são os estudantes se perguntando, por que tenho que estudar isso? Quando eu crescer ainda vou lembrar? Quando é que vou usar isso na minha vida? E esta reflexão que você apresenta esta diretamente relacionada com a aprendizagem significativa. Percebemos muitas vezes que há uma quebra na aprendizagem, as disciplinas naão estão interrelacionadas e consequenteimente não são aplicadas a realidade do educando.
Desse modo, entendo que a escola está dentro da vida do aluno e vice-versa. Nas especializações é preciso se pensar no conjunto, na realidade do aluno e no meio em que está inserido.